Ilustração da constelação de Volans na obra " Uranographia ", de Joahnn Bode ( pub. 1801 ). |
Dados da constelação:
Abreviatura oficial: Vol
Genitivo usado para formar o nome das estrelas: Volantis
Possível de se observar na totalidade entre as latitudes: 14°N – 90°S
Possível de se observar parcialmente entre as latitudes: 25°N – 14°N
Culminação à meia-noite - data em que passa mais tempo visível à noite: 18 Jan
Durante muito tempo conhecida como " Piscis Volans ", denominação posteriormente abreviada para " Volans ", é uma das doze constelações modernas introduzidas pelos navegadores holandeses Pieter Keyser e Frederick de Houtman, que cartografaram o céu do hemisfério Sul entre 1595 e 1597. A maioria das figuras celestes visualizadas por Keyser e de Houtman representa animais exóticos que os navegadores encontraram na sua expedição às Índias Orientais - neste caso, Volans ilustra as várias espécies de peixes popularmente conhecidos como " peixes voadores ".
Não é fácil de se reconhecer no céu, por ser pouco extensa e composta por estrelas de brilho relativamente reduzido, mas a proximidade da constelação da Quilha ( Carina ) é uma ajuda preciosa na sua localização.
Por ser de origem moderna, não possui qualquer lenda associada.
Não possui objectos celestes de particular interesse para o astrónomo amador.
Localizem-se as estrelas da constelação no mapa:
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Mapa com fundo branco
Se está a fazer observações do céu enquanto consulta esta página, desaconselha-se a visualização do mapa abaixo ( não clique na imagem ); a exposição a uma imagem tão clara fá-lo-á perder temporariamente a adaptação dos olhos à obscuridade, reduzindo a capacidade de distinguir pormenores mais finos. Esta adaptação, com o intuito de obter a melhor visão nocturna possível, é essencial nas observações astronómicas e demora cerca de 20-30 minutos a alcançar. A exposição à luz ( ou a um fundo branco ) reverte o processo de forma imediata, obrigando-o a esperar algum tempo para que os seus olhos se adaptem novamente à obscuridade.
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Estrelas mais notáveis:
- α (Alfa), é uma gigante esbranquiçada de Magnitude 4.0. Apesar de lhe ser atribuída a classificação Alfa, não é a estrela mais brilhante da constelação, sendo ultrapassada em magnitude por 4 outras estrelas de Volans, embora estas diferenças de brilho sejam praticamente imperceptíveis a olho nu.
- β (Beta), é a estrela mais brilhante ( e a mais próxima de nós, de entre as 6 principais ) da constelação, apresentando uma Mag. de 3.70. É uma gigante alaranjada, a 108 anos-luz de distância.
- γ (Gama), é uma dupla física ( a proximidade entre as suas constituintes é real ), de Mag. ( global ) 3.75 , cujas componentes podem ser observadas individualmente com uns binóculos.
- δ (Delta), é uma gigante amarelada de Mag. 3.9 .
- ε (Épsilon), é um sistema múltiplo de estrelas unidas pela gravidade, de Mag. ( global ) 4.3 , cuja observação através de um telescópio modesto revela as suas duas componentes principais individualmente.
- ζ (Zeta), é outro sistema múltiplo de estrelas ( de natureza física - a proximidade entre as suas constituintes é real ), de Mag. ( global ) 3.9 , demasiado próximas umas das outras para que possam ser observadas individualmente através de instrumentos ópticos.
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