Dados da constelação:
Abreviatura oficial: Aps
Genitivo usado para formar o nome das estrelas: Apodis
Possível de se observar na totalidade entre as latitudes: 7°N – 90°S
Possível de se observar parcialmente entre as latitudes: 7°N – 22°N
Culminação à meia-noite - data em que passa mais tempo visível à noite: 21 Mai
A constelação de Apus ou Ave do Paraíso é visível apenas no hemisfério Sul e foi desenhada no céu entre 1595/1597 pelos navegadores holandeses Pieter Keyser e Frederick de Houtman que cartografaram o céu do hemisfério austral, numa expedição náutica durante esse período. A maioria das constelações visualizadas por Keyser e de Houtman representa animais exóticos que os navegadores encontraram na sua expedição às Índias Orientais, não possuindo, por isso, nenhuma lenda associada.
Não é uma constelação fácil de encontrar, por ser de reduzidas dimensões e constituída por estrelas relativamente pouco brilhantes - localiza-se no céu, por se encontrar entre a constelação do Triângulo Austral ( próximo da 3ª estrela mais brilhante de todo o céu, " Rigil Kentaurus " ou " Toliman ", da constelação do Centauro ) e o Pólo Sul Celeste.
Objectos celestes mais notáveis:
- NGC 6101 - um enxame estelar globular de Mag. 9.1 , difícil de se detectar com telescópios modestos.
Localizem-se as estrelas e objectos celestes da constelação no mapa:
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Mapa com fundo branco
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Estrelas mais notáveis:
- α (Alfa), é uma estrela alaranjada de Magnitude 3.8 .
- β (Beta), é uma gigante alaranjada de Mag. 4.2 .
- γ (Gama), é uma gigante amarelada de Mag. 3.8 .
- δ (Delta), é uma dupla física ( a proximidade entre as constituintes é real ) cujas componentes podem ser distinguidas uma da outra mesmo apenas a olho nu ( Mag. 4.7 e 5.3 ) em céus muito escuros. O uso de binóculos mostra o par de forma evidente.
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